A análise do conceito de Administração torna-se a decisão de todos os recursos à disposição, com pessoas para o alcance de objetivos e concretizando a gestão da organização. Dentro deste aspecto, devem-se considerar as informações recebidas e fornecidas com resoluções estratégicas para as decisões. Desde que estudamos a Teoria da Administração, destacamos sempre a importância de suas perspectivas como: Planejamento; Organização; Direção; Controle e Coordenação. Assim podemos destacar que:
Planejamento – requer na função de administrar antecipadamente onde e que pretendemos fazer, quais os objetivos a serem alcançados. Dentro desta forma, propicia elaborar condições para que possamos nos organizar e dirigir nossa instituição. O conceito de planejamento inclui o aspecto temporal e futuro, é uma relação entre coisas a fazer e o tempo disponível para fazê-las.
Organização – no processo da gestão da administração reúne as condições estruturais e recursos necessários para estabelecer as alçadas de trabalho. Diante da função organização, visualizamos a captação de todos os meios que a entidade possa colocar em prática no planejamento efetuado e determinar as condições de controle para os objetivos delineados. Assim, não podemos também deixar de considerar que a implementação organizacional, deve obedecer a características regionais, estruturais de cada empresa e seu respectivo seguimento.
Direção – esta função vem posterior a implementação de um planejamento e da sistemática organizacional. Dentro deste contexto, estabelecem-se as estruturas, meios de execução para que possam ser alcançados os objetivos. A necessidade de interação entre pessoas neste ponto torna a comunicação, liderança e motivação itens fundamentais para que a direção seja concretizada com sucesso.
Controle – nas funções administrativas o controle está estritamente ligado ao que foi planejado, forma de organização e direção, com predominância em ações e atitudes que envolvam o comprometimento, caso seja necessário medidas coercitivas para o envolvimento. Para que haja este compromisso, mister é a absorção de dados coletados e seus comparativos para identificação do desempenho dos envolvidos e medidas que possam proporcionar correções importantes na administração.
Coordenação – torna-se a principal atividade do administrador, pois através desta, reúne a concepção das atividades, determinando dificuldades e correções necessárias para o desempenho de todas as demais funções administrativas. De fato a Coordenação diferencia-se no contexto da administração, pois declina o objetivo da entidade e determina quais os esforços adequados para o sucesso da gestão. No entanto no desempenho de suas atribuições o Administrador deve avaliar as variáveis da administração e consideramos sensíveis ao processo de sobrevivência das entidades. Assim, independentemente das funções administrativas, devemos observar – Tarefa, Estrutura, Pessoas, Tecnologia e o Ambiente.
Tarefa – A atividade a ser desenvolvida (tarefa) depende fundamentalmente do que se pretende como negócio, podemos ser administradores de uma pequena clinica, um ambulatório, um pronto socorro e até mesmo o Hospital. As tarefas são diferentes e os objetivos são diversos ao administrador dentro de sua concepção de Gestão, agregando as funções e a variável do negócio a ser administrado que não são iguais, embora sejam clientes idênticos, mas a performance de atuação são diferenciadas.
Estrutura – o dimensionamento de espaço, sempre foi ao homem um diferencial importante de sua convivência. A estrutura de uma atividade pode ser pequena, média e de grande porte. As demandas e objetivos são em graus diferenciados e propicia um olhar diferente ao delinear os objetivos diante das funções administrativas.
Pessoas – entendemos ser a variável mais difícil no processo de avaliar as funções da administração. As pessoas são diferentes entre si, algumas mais agitadas, lentas e até mesmo lentas na execução de suas atribuições. O temperamento e a vaidade do ser humano são fatores que comprometem em muito as atribuições a serem configuradas na execução de processos conjunto para o alcance dos objetivos.
Tecnologia – esta variável deve ser percebida com olhos estratégicos, pois os avanços da tecnologia são constantes e não podemos estar despercebido das atualizações dos sistemas e até mesmo dos equipamentos a ser inclusos em nossos processos de planejamento, com eficiência na direção, controle e coordenação das inúmeras atividades a serem desenhadas diante da realidade da cada empresa.
Ambiente – este por sinal não deve ser uma consideração de uma variável sistemática do lado interno da empresa, mas a necessidade de identificar que não estamos sozinhos do mundo e não vivemos em um casulo. A entidade (empresa) possui uma vida interna, mas não podemos deixar de olhar sobre o muro e identificar o que acontece com ambiente externo. As inovações internas devem estar ligadas na sobrevivência fora dos muros da Instituição, para o progresso da Gestão da Administração.
Dr. Edison Ferreira da Silva