O que estamos vislumbrando no mundo são reflexos de um isolamento social agregado a uma pandemia alarmante e um futuro incerto para todas as atividades sociais, produtivas e de lazer. As questões de injustiças e desrespeito as questões de raça e gênero, inclui não só estes pontos, mas outros de extrema relevância.
No entanto destacamos nossa preocupação com as questões de Gestão de Pessoas e as novas modalidades de inclusão nos processos de recrutamento e seleção para inclusão nos processos profissionais das instituições.
O primeiro refere-se a que há muito tempo, desde 1990 já surgia movimentos e siglas para um novo aprendizado e convivência. O primeiro destaque foi o termo GLS, era a sigla que definia os espaços, os serviços e os eventos para a comunidade gay. No entanto a própria sociedade resolveu ser menos excludente e não deixar de ignorar diversas outras orientações sexuais e identidades de gênero, a Associação Brasileira LGBT (ABGLT) atualizou a nomenclatura para LGBT, para representar lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Acomoda-se nestes tempos o fato de pessoas que nasce com variações na anatomia reprodutiva ou sexual, ou tem um padrão de cromossomo que não se encaixa com o que é normalmente considerado masculino ou feminino. Tais indivíduos são “intersexuais” , daí ser incluso o termo LGBTI atualmente.
Em segundo processo de preocupação são as questões de inclusão de pessoas com deficiência, inclusões complicadas de ser gerenciadas por inúmeras situações adversar ao compromisso de cumprir o compromisso de diversidade e inclusão. Afora as questões de preconceitos existem as questões de acessibilidade tanto por conta do poder publico e até mesmo das instituições para que possam acomodar tais situações de inclusões.
Saliente-se ainda que parte dos Hospitais Filantrópicos são por lei tombado pelo Patrimônio Histórico e não admite alterações físicas e estruturais para adaptações a acessibilidade. No Grupo de LGBTI não existe ainda o compromisso de assumir estas adversidade e acomodar direitos assegurados e espaços físicos adequados diante do compromisso da sociedade, seja interna ou externa na compreensão de novos tempos de convivência.
Por toda esta contextualização a exigência do mercado reflete na organizações, pois além da preocupação de inclusão e cumprir regras legais e institucionais devem caminhar para um processo de compromisso com seu público de negócio, sob pena de haver descaso e afastamento de clientes diante da inobservância da importância do tema diversidade e inclusão social.
Edison Ferreira da Silva