O grande processo de aprendizado desta magnitude de consequências da Pandemia do COVID 19 é o desafio da sobrevivência da gestão do SUS . O Sistema Único de Saúde – SUS já a anos destaca por sua ineficiência do custeio do sistema e diante de caos complexos e inúmeros desafios para assistência de saúde a população brasileira. Como o mundo todo sem exceções não esperavam uma situação tão alarmante para as pessoas e as consequências emergências para uma decisão de enfrentamento a pandemia.
Em nosso país a situação de financiamento do Sistema de Saúde (SUS) é fruto de compromisso da União , Estado e Município, nesta pactuação de responsabilidade no caso dos Estados e Municípios, o percentual é de 12% e 15%, respectivamente. No caso da União está é caracterizado o investimento de conformidade com o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
“A instabilidade econômica também prejudica o financiamento do SUS, já que causa, muitas vezes, insuficiência de recursos, dificultando a gestão. Em um mundo ideal, as verbas seriam definidas de maneira clara e a gestão da Saúde Pública saberia com antecedência como distribuí-las. Mas a realidade é que o orçamento é suscetível aos desvios de finalidade, promovidos com objetivos políticos”.
Diante deste cenário real onde parte da população não tem condições de sustentar um plano de saúde particular a situação torna-se extremamente preocupante. Mas embora público e sabido a incrementado que o Prontuário Eletrônico ainda é discreto em várias regiões do país. Ademais fundamentalmente a questão de uma identificação única em todo território nacional, propicia inibir desvio de competências para o atendimento de cada ente federativo, assumindo sua pactuaçao e compromisso com seus cidadãos em suas territorialidades.
Também não podemos deixar de destacar as questões de levantamentos epidemiológicos com assistência da rede mundial de internet para proporcionar a visualização e procedimentos rápidos através de uma identidade do paciente e não de duplicidade e até triplicidades de exames de diagnósticos para o enquadramento da doença e suas resoluções. Embora seja sonhador espera-se que os governantes vislumbrem que as situações inesperadas são ausência de conhecimento científico, acadêmico e principalmente de decisão política.
Edison Ferreira da Silva