Impactos da pandemia no comportamento dos brasileiros – II

Principais temores dos brasileiros

Entre as maiores preocupações dos respondentes, a velocidade de propagação do vírus e o risco de contaminar alguém próximo são os de maior destaque, com 80% e 76%, respectivamente. O cenário de preocupação ainda conta com risco de contaminação (55%), alguém próximo ser contaminado (59%) e não acharem a cura para o Coronavírus (50%).

Daqueles que temem a velocidade de propagação do vírus, a faixa etária com maior índice é a de pessoas com até 29 anos (85%) enquanto os entrevistados com mais de 60 anos são os que têm menos medo (74%). Entre as faixas etárias dos entrevistados, a que teve menor índice de preocupação com a velocidade de propagação é a de brasileiros entre 40 e 49 anos, com 5%, contra 12% do público 60+, os mais preocupados.

O mesmo acontece nos resultados sobre a preocupação de contaminar alguém, onde 64% dos mais velhos mostram menor preocupação, contra 81% dos mais jovens. Dos que estão nada preocupados em contaminar alguém próximo, destaque para 19% de pessoas com mais de 60 anos, o maior índice, contra apenas 7% de jovens que não se preocupam tanto.

Grupo de risco

De acordo com a pesquisa feita pela Demanda, 53% dos brasileiros com mais de 60 anos estão preocupados em ter alguém próximo contaminado pelo Coronavírus, enquanto 64% dos jovens pensam da mesma forma. Em contrapartida, os mais velhos têm maior índice entre as faixas etárias dos que estão nada preocupados (29%).

Apesar de estarem no principal grupo de risco de contágio, os idosos têm quase a mesma preocupação de ser contaminado pelo Covid-19 que os jovens. Dos entrevistados com mais de 60 anos, 50% está muito preocupado, e entre os jovens o índice é de 48%. Os mais preocupados em se contaminar estão na faixa dos 40 até 59 anos, com 59%.

De todas as preocupações dos brasileiros com a pandemia, a menor delas é não achar a cura ou vacina para o Coronavírus, principalmente paras os homens (43%), diferente das mulheres (56%). Por outro lado, na hora de buscar informação referente ao Coronavírus, a internet é a principal fonte dos brasileiros, com destaque para os sites de notícias (63%), seguido por Google (31%). Já nas redes sociais, os canais preferidos para obter informação são Instagram (23%); Facebook (18%) e Youtube (12%).

Nova rotina

O impacto do Coronavírus gerou mudança de hábito nos brasileiros. Quase todos os entrevistados afirmaram ter mudado sua rotina em função do risco de ser contaminado (98%), assim como adotar novos hábitos de higiene (99%), como lavar as mãos com mais frequência (93%); evitar abraços e beijos (90%); uso de álcool gel (90%); manter distância de 1 metro (73%) e não tocar em superfícies (67%).

O estudo aponta para 77% dos jovens até 29 anos evitando eventos sociais, enquanto 55% dos idosos com mais de 60 anos evitam tocar em superfícies. Entre os sexos, 68% das mulheres deixaram de frequentar aulas neste período contra 52% dos homens que também estão sem aprendizado.

A principal alteração de rotina para homens e mulheres é deixar de fazer atividades de lazer, 86% e 89%, respectivamente. Para elas, as principais alterações de higiene são lavar as mãos com maior frequência (93%) e não tocar em superfícies (70%). Os homens seguem o mesmo índice para a higiene das mãos, mas um pouco menos para as superfícies (65%).

De todos os entrevistados nesta pesquisa da Demanda, 36% alegam ter mudado seu padrão de compras, adquirindo produtos em maior quantidade como alimentos não perecíveis (76%); produtos de higiene pessoal (60%); e de limpeza doméstica (56%).

 

Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/comportamento-do-consumidor/38628/pesquisa-mostra-impactos-da-pandemia-no-comportamento-dos-brasileiros.html

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Dr. Edison Ferreira da Silva

  • Direito – Universidade Braz Cubas – UBC
  • Administração – Faculdade de Administração Alvares Penteado – FAAP
  • Administração Hospitalar e Gestão de Saúde – Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Saúde – Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Gestão e Tecnologias Ambientais – POLI/USP

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