Levantamento do IBGE mostra de afastados do trabalho

Em tempo de pandemia e isolamento de pessoas a grande preocupação é com a questão da saúde de seus colaboradores. Nesse segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua COVID ( Pnad Covid) divulgado pelo IBGE 16,6 milhões (19,8%) de trabalhadores afastados 8,3 milhões (10,1%) retornaram ao trabalho na primeira semana de julho. A pesquisa demonstra que a pandemia paralisou várias atividades econômicas  em especial aquelas que possuem uma proximidade maior como comércio. Na mesma pesquisa  do IBGE , 12,5% dos trabalhadores ocupados estão em home office E 19,8% dos trabalhadores ocupados estavam afastados em maio e em julho 10,1% voltaram a trabalho.

O que relata a pesquisa fica a curiosidade de identificar no seguimento de prestação de serviços de saúde até porque estes profissionais estão na linha de frente do atendimento a população. Assim mesmo que haja um contingente de colaboradores de atividades Admnistrativa em home Works existe aqueles que atuam nas áreas de apoio (serviços operacionais) que atuam em área de risco e contaminação.

Preocupa-me todos os profissionais de saúde, face seu comprometimento com o início e o fim da vida e obviamente destacar que devemos cuidar de quem cuida, mas chamo atenção também em destaque aqueles que atuam na limpeza. Diante de suas atribuições em higienização em área não critica, semi críticas e as área críticas em muito profissionais de instrução elementar e que em muitos resistentes a uso de EPIs, pois desconhecem o perigo.

Os processos de capacitação de mão de obra são precários e em muitos inseridos nos ambientes de saúde de maneira terceirizada, sem ter prévio conhecimento das questões de infecção e riscos hospitalares.

Desta forma ressaltamos que estes profissionais são aqueles que possuem maior risco com materiais perfuro cortantes e que situações com doenças ocupacionais graves são consequência do processo de conscientização e treinamentos, imagine nas questões de trato nos ambientes de trato da pandemia.

 

Fonte: Jornal Estado de São Paulo

Edison Ferreira da Silva

dredisonfs@uol.com.br

 

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Dr. Edison Ferreira da Silva

  • Direito – Universidade Braz Cubas – UBC
  • Administração – Faculdade de Administração Alvares Penteado – FAAP
  • Administração Hospitalar e Gestão de Saúde – Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Saúde – Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Gestão e Tecnologias Ambientais – POLI/USP

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