O aquecimento global e o papel do Brasil
As primeiras analises das situações climáticas ocorreu em 1957 e 1958 quando da instalação de uma estação cientifica no Hawai – EUA, precisamente na cidade de Mauna Loa, uma montanha vulcânica situada no meio do Oceano Pacifico. Os estudos demonstraram a incidência do crescimento de Gás Carbônico na Atmosfera, de 315 partes por milhão de volume ( ppm ) com comparação a índice do século XIX que era em torno de 280 ppm. Com estas primeiras avaliações demonstrou a preocupação mundial com a concentração de CO2, que vem crescendo, chegando em 2004 a 376 ppm e continuando a crescer na ordem de 1,5 a 2,5 ppm por ano. Esta concentração implica na dificuldade da perda de espaço da radiação térmica, aquecendo a superfície da terra, denominando-se efeito estufa.
A concentração de gases implica nas alterações do equilíbrio climático e condições ambientais adequadas para a vida na terra.
A interferência no crescimento de gases na atmosfera, deriva da inclusão de 8 a 9 milhões de toneladas de carbono, diante da queima de combustíveis fósseis, produção industrial, mudanças do uso de solo e a implementação de desmatamentos das florestas tropicais.
Do total injetado apenas 3,2 milhões de toneladas permanecem na terra e o resto é absorvido pelos oceanos e plantas. Na avaliação cientifica demonstra também a preocupação com outros gases que implica no efeito estufa, como o metano e óxido nitroso. Outro aspecto importante é que o CO2 tem vida útil em torno de 100 anos e 15% perdura em até 5 milênios na atmosfera terrestre.
Há uma preocupação também com o vapor d água, conseqüência do aquecimento terrestre e das implicações das alterações no planeta. Estes estudos demonstram o aumento da temperatura nos últimos 100 anos em torno de 0,6º C a 0.7º C conseqüentemente não havendo controle há alterações da temperatura nos próximos anos em torno de 1,5º C a 4,5º C, bem como o aumento de até 8 cm do nível do mar em 2100.
O Brasil contribui em 4% desta situação diante da queima de combustível fóssil, quando estima-se de 80 a 90 milhões de toneladas de carbono e também na alteração do uso de solo, substituindo florestas por savanas, o desmatamento liberado de 200 a 250 milhões de toneladas de carbono.
A contribuição do Brasil quando do desmatamento da Amazônia, estimam-se nos últimos 05 anos em 1,8 e 2,3 hectares.
Com ações responsáveis para diminuição de 10% faria a proporção de gás carbônico cair em torno de 30 milhões de toneladas. Conseqüentemente a diminuição do desmatamento contribui para a preservação do meio ambiente e a população do mundo agradece.