O que estamos visualizando é que aqueles cargos da área de apoio (serviços gerais, higiene e limpeza, maqueiros, porteiros, controladores de acesso, profissionais das áreas de apoio diagnóstico etc.) após este período de pandemia do COVID 19 serão um enorme acréscimo ao número desempregados.
As técnicas e ferramentas digitais são promissoras encadeando um novo cenário de aprendizado e competências. O que de fato sabe-se é que o nível de escolaridade deste grupo é pequeno, ensejando enormes dificuldades para acompanhamento de rotinas escritas e fluxos de atividades. No entanto além de não existir interesse do próprio interessado também não se demonstra a afinidade de capacitar para qualificar um bom profissional.
Tirando como exemplo duas funções – serviço de higiene e limpeza e controladores de acesso, podemos identificar que a mão de obra de limpeza não está habilitada para identificar área críticas, semicríticas e não críticas com técnicas importantes de higienização. Agrega-se ainda o fato de que a limpeza terminal ou mesmo de equipamentos de alta tecnologias podem ser drásticas e prejudiciais as Organizações ocasionado panes em processos, causando danos por procedimentos de limpeza errado e causar enormes prejuízos. Na questão dos controladores de acesso a concepção define controlar acesso e não são investidos de poder de polícia para prender, segurar etc. Portanto estas são alguns dos apontamentos que devem propiciar uma enorme disponibilidade de mão de obra de apoio que já não estavam no mercado disponível com mínimo de capacidade e após a pandemia ficará pior a emenda do que o soneto.
As transformações em geral terão impactos significativos e em alguns casos enormes para a relação de emprego sendo as consequências de carreiras e promoções muito bem avaliadas com aptidões e habilidades de decisão, saber pensar de forma estratégica diante da velocidade atual do mundo, seja na concepção de atividades ou produtos inseridos no contexto dos serviços de saúde.
Edison Ferreira da Silva
dredisonfsuol.com.br
