Olhando todo o processo de convivência humana, desde os primórdios da civilização, vimos que o homem primata em seus isolamentos de sobrevivência rastejava-se para suas necessidade físicas básicas para viver. Neste cenário seu isolamento fez consumir todos os possíveis recursos naturais rasteiros que existiam e não haveria como sobreviver se não fosse fora da caverna arriscar-se de maneira simplória a ficar um pouco ereto e poder alimentar-se de algumas espécies frutíferas e leguminosas.
No entanto também sua ganância e consumismo fez a escassez chegar e amedrontar sua espécie. A margem deste contexto surge novas ameaças com outros animais ferozes para também sobreviver neste mesmo espaço físico criado por divindade. Mas em um determinado momento sem querer ao bater uma pedra em outra descobriu o fogo. Este demonstrou ser uma nova realidade, material que podia cozinhar alimentos, haver socialização com outros pares, defender-se de inimigos e com isso aumentar demograficamente o mundo.
A primeira forma de energia que o homem conseguiu dominar foi o fogo e sempre necessitou do fogo para se aquecer, cozinhar, iluminar e se proteger. Ao longo de gerações, soube desenvolver maneiras de produzir fogo em qualquer lugar, como as tochas com óleos. Ademais, conseguiu aliar o fogo a outros instrumentos e desenvolver fontes de energia maiores e melhores.
Desta forma, a sina de consumir e poder ilimitado, fez perceber que as coisas e matérias tem um finito na natureza e este propósito foi sendo descoberto aos poucos com o êxodo da população agrícola para os grandes centros de fabricação para atender logicamente o consumismo.
A produção nesta época se quer observará os limites do ser humano, pois, o processo de geração de produção era necessário para atender uma demanda , sem observar a preservação da precariedade das atividades envolvendo idosos, mulheres e até crianças. Ao perceber tal infortúnio na produção, houve a Revolução Industrial, mas esta não estava a preocupação com ser humano, mas sim em produzir em larga escala para atender os interesses econômicos. Pois bem, vamos avançar um pouco.
O que ocorre com esta pandemia do CORONAVÍRUS exclusivamente a espécie humana? Os animais pobres da racionalidade não estão sendo afetados com extermínios, já o homem, coitado deste, com sua percepção de livre arbítrio ainda não percebeu viver em sociedade. A sua evolução e avanços tecnológicos não propicia sua capacidade de pensar no outro, relacionar-se com o outro, imaginar as questões humanitárias, as questões do meio ambiente, as consequências para as futuras gerações e etc.
Assim coitado homem está tão aflito por saber informações globais que esquece de si mesmo e tão pouco consegue enxergar seus pares (família, amigos, animais, plantas e etc.) neste momento evolutivo não consegue vislumbrar que chegou a hora de mostrar ao homem que ele não é tudo e sim uma parte do tudo.
Deve entender que o mundo não gira em torno desta sapiência, mas sim ele está no mundo. Simplesmente assim. Então deve-se imaginar e refletir que alguns processo de isolamento, deve propiciar novas ideias de disponibilização de mercadorias, alimentação, transporte e principalmente de trabalho. Obvio que a questão do consumo será afetada, mas principalmente as habilidades desenvolvidas pelo ser humano. Saliente-se que na atual conjuntura a internet parte da maioria resolve tudo, mas o HOMEM é o único que possui o livre arbítrio de bem e do mal para seguir e sobreviver no universo.
Edison Ferreira da Silva
