PAPEL
De acordo com a BRACELPA ( Associação Brasileira de Celulose e Papel ), em 2005, o consumo de papéis reciclados foi de 3,4 milhões de toneladas. A taxa de recuperação de papéis recicláveis equivale a 46% do consumo aparente de papel. O consumo de papel, per capita, no Brasil , em 2005 foi de 39.5 Kg/habitante/ano estando em 11º lugar, bem inferior aos Estados Unidos e Japão que consomem, respectivamente, 312 e 246,6 Kg/habitante/ano.
A reciclagem do papel é tão antiga quanto a própria descoberta do papel ( ano de 105 d.C ) mas com a conscientização ambiental, as técnicas de reciclagem evoluíram muito. Em 200, no Brasil, a taxa de reciclagem de papel de escritórios foi de 22% e a de papelão ondulado de 72% ( Cempre -2002 ). Em 2001, a Europa utilizou 42% de papéis reciclados em suas produções de papel e papel cartão ( CEPI – 2002). Além da vantagem da redução de lixo nos aterros, a reciclagem do papel não exige processos químicos para a obtenção da pasta de celulose, apenas desagregação mecânica, reduzindo com isso a poluição do ar e rios. Reduz também a necessidade do corte de árvores, pois é preciso cortar cerca de 20 árvores para a obtenção de uma tonelada de papel.
Na reciclagem, há uma economia de 10 a 50 vezes da quantidade de água e gasta-se metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira. È importante lembrar que a fibra de papel pode ser recicalda, em média de 5 a 6 vezes, após perde suas características de resistência, sendo necessária então a adição de fibras virgens.
Reciclagem:
Jornais, revistas, caixas de papelão, envelopes, papéis de rascunho, embrulho, de escritório, caixas de ovos, sacos e sacolas de papel e embalagens tipo longa vida.
Obs. Os materiais devem estar limpos e secos.