Preocupação com a saúde e seus sistemas após o período de pandemia

Estamos já algum tempo refletindo sobre as questões do direito a saúde na sociedade brasileira, diante da sua concepção pela Constituição Federal e os objetivos do Sistema Único de Saúde – SUS.

Este sistema tem em sua concepção, alterar a situação de desigualdade  na assistência à saúde e que seja de forma gratuita. De fato, esse sistema possui  três linhas de conceituação,   descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para atividades preventivas e a participação da comunidade. Deve-se destacar que o SUS atende praticamente 75% da população brasileira até porque uma das bases do sistema é a universalidade, ou seja, garantir que todos tenham direito aos serviços de atenção à saúde.

Diante da pandemia as entidades de prestação de serviços devem estar preparadas para novos desafios os quais alcançam proporções mundiais, face a necessidade de prover o atendimento de inúmeras pessoas. Neste cenário, será primordial avaliar e criar fluxos hospitalares diante do quantitativo de pacientes a ser atendido, vislumbrar a necessidade de manter abastecimento adequado, em especial insumos de Assistência Médica/Enfermagem e de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

A gravidade do processo de expansão do COVID 19, propiciou um avanço nos atendimentos intensivistas e quantitativo expressivo de UTIs em vários espaços na sociedade nacional e mundial . Na área de gestão de recursos humanos, mais do que nunca os processos de capacitação e incremento de profissionalização tecnológicas insere compromissos tanto por parte do tomador de serviços como do prestador.

Os processos de aprendizado on line, teleconferências e até mesmo telemedicina é e será uma realidade insuperável para todos os profissionais multidisciplinares e agregado nas redes hospitalares. Também não podemos deixar de raciocinar o compromisso do governo com seus respectivos proventos orçamentários para custear o sistema e a garantia do direito de saúde da população.

Por todas estas considerações ainda será perplexo o compromisso de todos com o fato de que situações emergências geram um catástrofe nos processos de planejamento, mas não propicia a vivência e a concepção de planos de emergência para acatar e resolver situações emergências. Só há o remédio quando a doença tomou conta do corpo, mas a mente não reflete a seriedade do compromisso com as gerações futuras.

 

Edison Ferreira da Silva

dredisonfs@uol.com.br

dr_3

Dr. Edison Ferreira da Silva

  • Direito – Universidade Braz Cubas – UBC
  • Administração – Faculdade de Administração Alvares Penteado – FAAP
  • Administração Hospitalar e Gestão de Saúde – Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Saúde – Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Gestão e Tecnologias Ambientais – POLI/USP

Este e-book é uma ferramenta importante para que seja possível gerenciar todos os impactos na gestão de um Equipamento de Saúde

DIGITE SEU E-MAIL E BAIXE O SEU GUIA GRATUITAMENTE