Os resíduos perigosos ( classe I ) são gerados principalmente nos processos produtivos, em unidades industriais e fontes especificas. No entanto, também estão presentes nos resíduos sólidos gerados principalmente nos domicílios e comércio. Dentre os componentes perigosos nos resíduos sólidos urbanos destacam-se os metais pesados e os biológico-infectantes.
O metal pesado é um termo coletivo para um grupo de metais e metalóides que apresenta densidade atômica maior que 6 g/cm3. No entanto, atualmente é utilizado para designar alguns elementos ( Cd, Cr, Cu, Hg, Ni, Pb e Zn ) que estão associados aos problemas de poluição e toxidade. Teoricamente estes elementos pertencem aos metias traços, no entanto, está nomenclatura é pouco utilizada quando se refere à poluição ambiental.
Os metais pesados são utilizados nas indústrias eletrônicas, maquinários e outros utensílios da vida cotidiana. Sua ocorrência nos resíduos está correlacionado à principais fontes, como baterias ( inclusive de telefones celulares ), pilhas e equipamentos eletrônicos em geral ( Pb, Sb, Zn, Cd, Ni, Hg ), pigmentos e tintas ( Pb, Cr, As, Se, Mo, Cd, Ba, Zn, Co e Ti ), papel ( Pb, Cd, Zn, Cr, Ba ), lâmpadas fluorescentes ( As, BI, Sb, Se, Ba, Ta, Li, Pt ) dentre outros.
Os componentes presentes nos resíduos sólidos urbanos e seus principais elementos químicos que, quando descartados inadequadamente, apresentam potenciais de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas que conseqüentemente afetam a flora e a fauna das regiões próximas podendo atingis o homem por meio da cadeia alimentar.
O risco ambiental, de acordo com Schneider ( 2004:07 ) é aquele que ocorre no meio ambiente e pode ser classificado de acordo com o tipo de atividade: exposição – visibilidade – duração e ubiqüidade de seus defeitos.
Risco para o Meio Ambiente – é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos,químicos ou biológicos causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no ambiente.
A avaliação do risco ambiental é uma ferramenta metodológica essencial para a execução de uma política de “saúde ambiental”, sendo apropriada para auxiliar a gestão do risco e subsidiar os órgãos reguladores na tomada de decisões.
Fonte: Gerenciamento de Resíduos de Saúde – Ministério da Saúde