A Câmara que toma posse agora tem uma renovação elevada: 39% de deputados que nunca ocuparam o cargo. Mas é abaixo da maior renovação já registrada, em 2019, de 47%.
O número de mulheres aumentou, de 15% para 18%. E ideologicamente é possível estimar que a Câmara tem pouco mais de um terço de direita, quase um terço de centro, e quase um terço de esquerda. Outros números mostram como é a Câmara que assume o poder agora. O maior partido é o PL com 99 deputados, seguido da federação brasil da esperança, com 80 deputados oriundos do PT, PCdoB e PV. O União Brasil vem em terceiro lugar com 59 deputados e nasceu da fusão do PSL com o Democratas.
No segundo pelotão há 5 partidos médios: PP, MDB, PSD e Republicanos, como pouco mais de 40 deputados cada. O terceiro pelotão, tem entre dez e vinte deputados cada: federação PSDB-Cidadania, PDT, PSB, federação PSOL-Rede e Podemos. Na retaguarda há sete partidos com menos de 10 deputados: Avante, PSC, Patriota, Solidariedade, Novo, Prós e PTB, vários deles já negociando fusões entre si.
A principal faixa etária dos deputados é dos 41 aos 50 anos, e reúne quase um terço da casa, seguida da faixa dos 51 aos 60 anos, que reúne quase um quarto dos deputados. Brancos são 72% dos membros da Câmara, pardos 20%, e os 8% restantes reúne negros, indígenas e amarelos. Mais de 80% dos deputados concluíram o ensino superior. Apenas 18 deputados não ultrapassaram a barreira do ensino médio. 70% são casados, 20% solteiros, sobrando 10% de divorciados, viúvos ou separados.
Já a distribuição do patrimônio é relativamente homogênea: 200 deputados têm entre 100 mil e 1 milhão, pouco mais de duzentos tem patrimônio de 1 milhão e 5 milhões; cerca de 50 deputados têm patrimônio abaixo dos 100 mil; e outros 50 tem patrimônio acima dos 5 milhões, com alguns chegando aos 100 milhões de reais.
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Da Rádio Câmara, de Brasília, Lincoln Macário.