O gerenciamento temporário é, por definição, um serviço muito rápido: em grandes grupos, o tempo entre a definição do briefing do projeto com a empresa cliente e o momento em que o gestor escolhido começa a operar é de poucos dias, no máximo uma semana (sempre a pedido expresso da empresa).
Em cascata, isso significa que o gestor tem pouquíssimo tempo para entender o contexto em que vai se inserir e operar. Igualmente, na Inglaterra, país historicamente líder no setor, diz-se que um bom temporário deve ser “operativo desde o primeiro dia”. Portanto, é preciso pensar rapidamente e agir com a mesma rapidez: quais armadilhas evitar para operar da melhor maneira?
Com efeito, o pensamento rápido no processo de tomada de decisão do gestor esconde algumas armadilhas. Assim, vamos ver quais, começando pelo exemplo de um caso bastante comum.
Nas organizações modernas, cada decisão é a resposta a situações complexas com impactos sistêmicos. A palavra “complexidade”, talvez superutilizada, descreve problemas em que cada variável está ligada a mais de uma outra. Além disso, cada sujeito influencia e é influenciado por um grande número de atores.
As decisões exigem alta reatividade e tempestividade, então os níveis mais altos da organização não podem tomá-las sozinhos. Ademais, esperar para ter todas as informações é impossível e pode causar paralisia por excesso de análise. Portanto, optar por um compromisso comunica falta de clareza de prioridades e objetivos. Por fim, escolher um único ponto de vista pode enganar em relação ao contexto específico.
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