A experiência do Brasil de implantar a de Lei nº 14.611, que trata da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens no Ambiente de Trabalho, foi o motivo da visita da diretora-adjunta principal do Gabinete do Secretário de Estado para Questões Globais da Mulher nos EUA, Katrina Fotovat, que lidera uma equipe de especialistas em promover a igualdade de gênero.
A proposta dos EUA é trocar experiências com o Brasil sobre as normas e políticas públicas para promover a igualdade salarial entre mulheres e homens. A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE, Paula Montagner, apresentou os dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, lançado em março, realizado através das 49.587 empresas com 100 ou mais funcionários no Brasil.
Ressaltou que os dados mostram que 52% das empresas tinham plano de carreira e salários, mas apenas 33% delas têm políticas proativas para a contratação de mulheres. O percentual é ainda menor, se considerar os incentivos à diversidade dentro das empresas para grupos específicos de mulheres: negras (26,4%), mulheres com deficiência (23,3%) e LBTQIAP+ (20,6%). O relatório apontou que as trabalhadoras mulheres ganham 19,4% a menos que os trabalhadores homens no Brasil.
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