As entidades sindicais participam do lançamento da Campanha Nacional por Direitos Sociais na Câmara dos Deputados. Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, que encabeça o movimento, o objetivo é unificar e articular as lutas sociais em 2024, principalmente por causa das normas orçamentárias estabelecidas em 2023.
A nova diretriz fiscal substitui o teto de gastos e estabelece metas em relação ao pagamento da dívida pública para controlar os gastos do governo. Por outro lado, a Campanha Nacional por Direitos Sociais defende que as regras orçamentárias do chamado arcabouço fiscal limitam os recursos para causas sociais.
O Orçamento da União para 2024 prevê valores praticamente iguais para receitas e despesas, cerca de R$ 5,5 trilhões de reais. Entre as despesas, 2,5 trilhões irão para o pagamento de dívidas e juros, o que representa 47% do orçamento. Uma das críticas da iniciativa é que educação e saúde somados totalizam aproximadamente 7% dos gastos previstos.
Da Rádio Câmara, de Brasília, João Gabriel Freitas
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