Depois de meses de polêmicas e negociações, o Plenário da Câmara concluiu a votação do projeto (PL 5230/23), do governo, que altera mais uma vez o currículo e o formato do Ensino Médio, que já havia sido reformulado em 2017, no governo Michel Temer.
O projeto já tinha sido aprovado em março pela Câmara, depois de um acordo entre o governo e o relator, que aumentou de 1.800 para 2.400 horas de aulas a chamada formação geral básica, aquela parte do currículo que tem as matérias tradicionais como português, matemática e outras.
A carga horária total do ensino médio continua a ser de 3 mil horas. Para completar o total, o aluno poderá escolher entre o curso técnico ou uma área para aprofundar seus conhecimentos, batizadas de itinerários formativos. Para os alunos que optarem pelo ensino técnico, a formação geral básica será de 1.800 horas.
Depois de aprovado pela Câmara, o projeto foi alterado pelo Senado, mas grande parte das alterações foi rejeitada pelo relator da proposta. Uma das mudanças feitas pelos senadores permitia que os alunos pudessem escolher entre o inglês e o espanhol como língua estrangeira obrigatória. O projeto que reforma o ensino médio seguiu para sanção presidencial e pode virar lei.
Da Rádio Câmara, de Brasília, Antonio Vital
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