Fatores como a evolução da medicina, a adoção de hábitos saudáveis e a busca por melhor qualidade de vida, entre outros, aumentaram a longevidade e o tempo produtivo das populações ao redor do planeta. No Brasil, o senso de 2022 aponta que o índice de envelhecimento alcançou 55,2 pessoas com idade a partir de 65 anos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em comparação com 2010, a estatística era 30,7. Somado a isso, houve uma queda do índice de natalidade caindo em uma média de seis filhos por mulher na década de 1960, para 1,65 filho em 2020, o que demonstra que o mundo está envelhecendo.
De acordo com o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW, divulgado no início deste ano, 51,6% dos gestores têm dificuldades para lidar com equipes com muitas diferenças de idade. Apesar desses dados refletirem o pensamento da maioria dos profissionais de RH, eu não observo “choque de gerações” no meu dia a dia, pois, a convivência é surpreendentemente saudável entre Boomers (1945-1964), Gen X (1964-1980), Millenials (1980-1995) e Gen Z, em um intervalo intergeracional que cobre 50 anos. Num ambiente que foca o engajamento e a colaboração das equipes, em modelos de trabalho que se modificaram de presencial para híbrido, especialmente após a pandemia da Covid 19, o desafio para lidar com profissionais de diversos perfis e faixas etárias inclui utilizar canais de comunicação assertivos, que deem vazão à voz de todos e promovam a interação entre esses públicos.
Conciliar os diferentes perfis de colaboradores não é tarefa fácil e a comunicação fluída não é uma ferramenta mágica, mas aponto que procedimentos básicos, como promover um onbording completo, estruturar canais de comunicação eficazes e implementar oportunidades de encontros e trocas, podem trazer ótimos resultados para o engajamento das gerações dentro da empresa.
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