Atualmente estamos percebendo que os profissionais que fazem gestão de recursos humanos estão encontrando sérias dificuldades de mão de obra no enfrentamento do aumento de enfermidades respiratórias como se identifica com as questões de dengue.
A absorção de mão de obra para os prestadores de serviços de saúde, requer uma atenção importante para atender os requisitos dos profissionais que atuam no segmento hospitalar, face os detalhes do perfil e atribuições a serem desenvolvidas .Neste contexto, vislumbramos exigências para admissão de equipes multidisciplinar, dificuldades para reposição e até mesmo admissões de novos profissionais qualificados na área de enfermagem,
O desgaste na gestão de recursos humanos, para acompanhar a necessidade de manter mão de obra suficiente e que venha atender a demanda de pacientes, possui o compromisso de sobrevivência e manutenção de assistência da saúde.
Neste processo da prestação de serviços de saúde é imperioso atenção humanizada para assumir as atividades não só com o objetivo de recuperação de enfermidades, mas explicitamente com as questões já conceituadas mundialmente para saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
O que se demonstra atualmente é que embora haja uma publicidade de aumento de mão de obra no país, de fato este acréscimo está ligado em especial a mão de obra sem qualificação técnica. Acresce-se que atualmente também despeja-se no mercado uma série de microempresários e empreendedores para a preencher os diversos segmentos econômicos sem vínculo empregatício.
Os requisitos de atendimento de saúde reflete uma responsabilidade na Gestão de RH não só dos gestores de saúde, estabelecimentos, profissionais, governo e da própria população diante da atenção primária da saúde, face as questões epidemiológicas existentes em cada região.
Destacamos que nota-se claramente a ausência na sociedade de uma educação preventiva e agrega questões educativas para minimizar o compromisso da rede da irresponsabilidade dos governos com a subsistência e custeio dos equipamentos de saúde, alguns sucateados, desatualizados tecnologicamente e que com a grande demanda de pacientes propiciando a exaustão o estresse e o aumento de ansiedade de todos os profissionais de saúde
O caos ainda vem da demanda na sociedade, daqueles que diante da sua insuficiência financeira não conseguem operacionalizar bem como custear planos de saúde, desembocando nos equipamentos públicos cujas demandas da população são enormes, muitas vezes insuficiente para atendimento de todos
Edison Ferreira da Silva