O impacto da febre de apostas que toma conta do Brasil também começa a ser notado no ambiente de trabalho. Entre profissionais de RH e pessoas em cargos de liderança, 53% relatam que os colaboradores enfrentam dificuldades financeiras devido às apostas, chamadas de bets, enquanto 54% afirmam que funcionários utilizam horários de descanso, como a pausa para o almoço, para jogar. Os dados são de um estudo inédito realizado pela Creditas Benefícios, em parceria com Wellz by Wellhub e Opinion Box.
A pesquisa, que destaca a crescente adoção de apostas em horário comercial e potenciais repercussões na produtividade, bem-estar financeiro e dinâmica do local de trabalho, também revelou uma tendência preocupante: 56% dos entrevistados relatam que uma parcela dos funcionários enxerga as bets como uma estratégia válida de investimento.
O levantamento aponta ainda uma desconexão entre o comportamento dos funcionários e ações de conscientização promovidas pelas companhias. Enquanto 47% dos entrevistados observaram um aumento na atividade de apostas entre colaboradores, apenas 6% relatam que as empresas abordaram o tema por meio de treinamentos, workshops ou outras ações de comunicação interna.
A falta de atenção para o tema se reflete na insatisfação expressada por 29% dos entrevistados em relação aos esforços das empresas para lidar com as bets e o impacto na saúde financeira e emocional dos funcionários. Embora quase metade (47%) dos entrevistados acreditem que seus colaboradores estejam cientes de potenciais consequências negativas das apostas, apenas 36% sentem que a liderança de suas organizações está preparada para lidar com o problema.
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