O Ministério da Saúde estreia uma série de encontros com instituições parceiras com o intuito de discutir a agenda de avaliação na atenção primária e elaborar o Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma oficina realizada em Brasília, na última terça (20) e quarta-feira (21), marcou o início dos diálogos para a construção das estratégias que serão levadas aos territórios.
A iniciativa é crucial para identificar as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras das UBS, dos usuários e as localidades com maior necessidade de insumos e investimentos, visando ao aprimoramento dos serviços e programas do Sistema Único de Saúde (SUS). Será possível extrair dados essenciais que vão auxiliar na tomada de decisões e na elaboração de políticas públicas mais eficazes para promover a saúde das diversas populações.
O último censo das UBS foi realizado em 2012, por meio do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq). Após 12 anos, o Ministério da Saúde, em parceria com os conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (Rede APS) e representantes da comunidade acadêmica, realizará uma avaliação nacional de 100% das unidades de saúde. A análise será baseada no diagnóstico de infraestrutura, equipamentos, tecnologia e processo de trabalho das equipes.
Uma pesquisa como essa retomará internamente a cultura de avaliação, integrando as áreas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) e do ministério como um todo. Serão considerados aspectos que envolvem a atenção especializada, a saúde indígena, a área de vigilância e a saúde digital. Outro objetivo é tornar essa agenda comum a toda a sociedade.
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