Publicada na revista CIPA
As relações entre Capital e Trabalho desde a Revolução Industrial caracteriza-se pela evolução da sociedade e os avanços tecnológicos nos processos de produção. O crescimento da população, diante das necessidades de produtos e serviços caracteriza-se pela observância dos vários seguimentos econômicos em estar constantemente avaliando seus processos e sistemas diante das exigências de mercado.
O ser humano acompanha esta evolução tecnológica e o crescimento econômico em muitas vezes de maneira estática, sem avaliar os compromissos nas linhas de produção e serviços usufruídos, quanto as questões de sustentabilidade e a relação da segurança e saúde dos trabalhadores.
O advento do Decreto nº.7.802/2011 no país, impõe a implantação do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST com compromisso dos Ministérios do Trabalho, Saúde e Previdência Social com ações articuladas para a segurança e saúde dos trabalhadores. Diante das diretrizes no bojo deste instrumento normativo, se expressa à harmonização articulada de várias ações para proteção dos trabalhadores. No âmbito do seguimento dos serviços de saúde, há disposição incidente nas ações para medidas nas atividades de alto risco e a implantação de sistemas e programas de gestão de segurança e saúde dos colaboradores. Neste aspecto diante da incidência da prevenção de acidentes de trabalho com materiais Perfucortantes é um dos maiores desafios nos Hospitais e Clinicas.
Desta forma agrega-se o compromisso atual neste seguimento, com advento também da Portaria nº 1748/2011 que introduz a Comissão Gestora Multidisciplinar que institui o Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes.
A definição de uma política, possui a necessidade do engajamento do poder público, seguimento patronal e profissional, bem como outras instituições para contribuir de maneira impositiva na segurança e saúde dos trabalhadores.
Dr.Edison Ferreira da Silva