Revolução 4.0

Desde os primórdios da civilização a evolução do ser humano reflete sua necessidade de sobrevivência e consumo dos bens disponíveis na natureza e aqueles advindos de inúmeros situações de manufatura e transformações.

Neste aspecto presumo que o homem isolado em cavernas, locais escuros vivia nas intemperes do tempo e sobrevivência. Pelo que vislumbramos rastejava e com muita dificuldade em raras posições eretas para sua sobrevivência e alimentação. Sendo escasso seus pontos e itens de alimentação, viver era saqueava tudo e com a descoberta do fogo, agrega nutrientes dos cozidos, iluminação das trevas e obviamente o aumento demográfico. Os processos evolutivos são constantes na humanidade.

Devemos considerar que este processo evolutivo se dividiu 3 fases (Revoluções). A primeira foi a introdução da água e do vapor para movimentar as máquinas; na segunda, passou-se a usar energia elétrica, motores a combustão interna e a divisão do trabalho em unidades de produção cada vez maiores; na terceira, utilizou-se a tecnologia da automação da produção para controlar o funcionamento das fábricas. Na atual conjuntura somos constantemente abarrotados por novas tecnologias, com sistemas alternativos, complexidades tecnológicas que facilita a vida, sobrevivência e principalmente o tempo.  A velocidade das mudanças ultrapassa a capacidade de nos mantermos atualizados e não vislumbramos possibilidades de estagnar esta velocidade de informações e conceitos. A advir quarta Revolução, conhecida como “Revolução 4.0” sendo caraterizada pela “ultra aceleração” na geração e difusão de novas tecnologias. Nesta quarta fase evolutiva da humanidade é baseada na utilização da internet, inteligência artificial, biotecnologia, entre outras inovações, que estão modificando o nosso dia a dia e a rotina das pessoas e dos negócios em todo mundo, tudo estra entrelaçado e conectado via internet, máquinas pessoas, sensores, etc.

Há alguns anos, empresas multinacionais e alguns governos reconheceram o potencial “disruptivo” destas tecnologias e incorporaram o assunto nas suas agendas estratégicas. A Academia não ficou alheia a este movimento dos Estados e das Empresas. As pesquisas acadêmicas nas áreas de software, engenharia, inteligência artificial, educação e tecnologia da informação estão crescendo em vários países, com destaque para a Alemanha, Estados Unidos, China, Austrália e Coréia do Sul.  Neste sentido o Prof Carlos Eduardo Vian da ESALQ/USP e pesquisador,destaca em sua fala:

Deve-se destacar que estes esforços estão mudando a relação entre os agentes econômicos, com a adoção de parcerias no desenvolvimento de tecnologias, registro conjunto de patentes e colaboração para financiar startups que desenvolvam novas tecnologias.

Visando ter um panorama dos desafios e oportunidades das organizações nesta nova fase da economia mundial, a Deloitte realizou uma pesquisa que ressaltou que as empresas estão preocupadas com os impactos social e ambiental das novas tecnologias, via melhoramento de produtos e da satisfação dos clientes. Outro desafio é no campo estratégico, em que as empresas relatam que têm certa dificuldade em selecionar caminhos e tecnologias, o que leva à adoção daquelas que não impactam de forma significativa a produção e a estrutura organizacional no curto prazo. 

 O estudo também mostra as mudanças na capacitação dos colaboradores das empresas, indicando como estas estão privilegiando o treinamento e a capacitação ao invés de buscar novos talentos no mercado. A preocupação é preparar as pessoas para analisarem os bancos de dados disponíveis, de modo a gerir melhor o negócio, reduzindo ineficiências e melhorando o retorno das empresas.

Pois bem, estamos nos preparando para estas novas caminhadas ou seremos engolidos pela inoperância de estar desmotivados em empreender, evoluir, conversar, escrever trocar ideias, O pensamento está no processo de que não devemos matar as formigas, pois estas são tão organizadas que criam colônias para seu desenvolvimento societário e não possuem o desequilíbrios de querer resolver tudo sozinho, sem equipe, sem perspectiva evolutiva. Para a humanidade urge em uma velocidade extrema, não podemos estacionar ou não perceber que concorrência humana é insana para a evolução do homem.

 

 

Edison Ferreira da Silva

dredisofs@uol.com.br

 

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Dr. Edison Ferreira da Silva

  • Direito – Universidade Braz Cubas – UBC
  • Administração – Faculdade de Administração Alvares Penteado – FAAP
  • Administração Hospitalar e Gestão de Saúde – Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Saúde – Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e Fundação Getúlio Vargas – FGV
  • Gestão e Tecnologias Ambientais – POLI/USP

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