Depois do pioneirismo na coleta seletiva de secos, com a construção de duas centrais mecanizadas de triagem, em 2014, em Santo Amaro e na Ponte Pequena, a Prefeitura de São Paulo concretizou no ano passado mais um projeto de grande porte e inédito no município: a inauguração da primeira Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde, em Itaquera.
Construído em área de 2.800 metros quadrados pela concessionária EcoUrbis (responsável pelas regiões Sul e Leste) e orçado em, aproximadamente, R$ 40 milhões, o equipamento público processa cerca de 50 toneladas diárias de resíduos. O investimento foi feito pela empresa, sem custos para a Prefeitura.
Após o processo de descontaminação e trituração, os resíduos são levados para o aterro sanitário. Elaborado a partir de ação conjunta entre as secretarias de Serviços, por meio da Amlurb, de Saúde e Finanças, o documento atende a uma antiga reivindicação da categoria e separa em três novas faixas os estabelecimentos que produzem até 20 Kg de resíduos: de zero a cinco quilogramas diários, de cinco a dez quilogramas e de dez a vinte quilogramas.
Atualmente, a menor faixa é a de zero a 20 kg diários, cuja taxa mensal é R$ 89. O projeto estabelece faixas de R$ 48,06 (até cinco quilogramas), R$ 64,07 (de cinco a dez quilogramas) e, de 0 a 20 Kg, R$ 96,11.
A Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde funcionará em dois turnos, de segunda a sexta, com 15 funcionários por período. Após o processo de descontaminação e trituração, os resíduos são levados para o aterro sanitário.
Fonte SES/SP