Automóvel Elétrico e o descarte de baterias?
As discussões são agora insistentes, vem ai o automóvel elétrico.
Alguns deste automotivos já chegaram ao Brasil e seu abastecimento requerer baterias potentes. Diante do uso destas baterias do carro elétrico a NISSAN fabricante do carro LEAF elétrico, que foi lançado em março não só no Brasil, mas também em outros países da América Latina, está fazendo estudos para já facilitar a questão do descarte de baterias utilizadas por esses veículos.
A NISSAN fechou uma parceria com a Universidade de Santa Catarina, recentemente, mais precisamente no mês de agosto de 2018. Essa parceria vem de encontro ao fato de que a universidade já estava em desenvolvimento com projetos de reutilizar baterias de lítio. Embora não automotivas e para ajudar em alguns processos de reaproveitamento, a universidade já estuda maneiras para desmontar e retirar materiais nobres como o lítio cobalto e níquel para outras finalidades produtivos.
Este aproveitamento já utiliza estas baterias de lítio que são recarregadas com energia solar para abastecimento de energia solar, sendo utilizadas na própria universidade. Na própria universidade lá também já é possível utilizar ônibus movido 100% a energia solar. A parceria com a universidade brasileira e a NISSAN é para que possa ser viabilizado o uso da bateria após seu descarte, que provavelmente possui uma vida útil de aproximadamente oito anos. Ao assinar o convênio os técnicos da Universidade fizeram teste das cédulas e constataram que uma quantidade é suficiente para abastecer uma casa de dois dormitórios com dois moradores por 24h00. A possibilidade é armazenar a energia durante o dia quanto o custo é mais barato e usa-la a noite quando é mais caro.
A NISSAN realizou e já utilizou o reaproveitamento destas baterias na Holanda, quando obteve um sistema alimentado por 148 baterias para estabelecer energia de um estádio. No Japão a empresa também realizou parcerias para o reaproveitamento destas baterias em postes de luz que alimentam com combinação de painéis solares e baterias dos automóveis elétricos. Segundo o caderno de negócios do Jornal Estado de São Paulo há um grupo de estudiosos para até o fim do ano propor propostas de política de eletromobilidade no Brasil
Fonte: O Estado de São Paulo
