Diante de um envelhecimento populacional cada vez mais acelerado, especialistas sugerem o que chamam de “geriatrização” do sistema de saúde, que inclui a melhoria da formação dos profissionais para atender aos idosos, o aumento no número de geriatras e o fortalecimento de equipes multidisciplinares.
A falta de geriatras no país foi objeto de audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. Durante o debate, foi colocado que existem 2.700 especialistas registrados no Conselho Federal de Medicina e 1.691 profissionais pelos números da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). São 1.406 geriatras credenciados no Sistema Único de Saúde (SUS). Pelos números do Ministério da Saúde, 55% dos profissionais especializados estão nas capitais e 58% se concentram na região Sudeste.
Para o representante da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Carlos Uehara, a oferta anual de vagas para residência em Geriatria não chega a 200 postos. As projeções do Ministério da Saúde são de que de 25% a 30% dos idosos precisariam de tratamentos de alta complexidade. Por isso, seriam necessários entre 7 mil e 9 mil geriatras atuando no país.
Da Rádio Câmara, de Brasília, Cláudio Ferreira.
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