É notório como a convergência entre tecnologia e saúde tem avançado rapidamente, trazendo inovações que revolucionam desde o cuidado ao paciente até a gestão de sistemas de saúde. Entretanto, o que também não faltam são novos desafios, principalmente no que tange à segurança da informação e aos dados pessoais dos pacientes.
No Brasil, assim como globalmente, a ampla transformação digital nos serviços de saúde tem sido acompanhada por um crescimento significativo no número de ataques cibernéticos, tornando a cibersegurança um tema de urgente discussão e necessidade de ação.
Em meio a uma onda de crimes cibernéticos, empresas no segmento de saúde que negligenciam essa realidade tornam-se alvo prioritário de grupos de criminosos digitais, resultando em impactos que não só afetam a imagem e os resultados financeiros da instituição, mas que, em casos extremos, podem até mesmo pôr em risco vidas humanas.
Para enfrentar os desafios de cibersegurança, é essencial adotar uma abordagem abrangente. Isso inclui implementar medidas como criptografia de dados, autenticação multifator e monitoramento contínuo de atividades suspeitas. Essas medidas visam proteger as informações de contra-ataques cibernéticos, garantindo que os dados sensíveis dos pacientes permaneçam seguros e inacessíveis a terceiros não autorizados.
Por fim, é importante desenvolver e manter planos de resposta a incidentes cibernéticos que incluam procedimentos de notificação rápida e medidas de contenção. Além disso, garantir a conformidade com a LGPD é uma obrigação legal e moral das instituições de saúde. Ao seguir estas medidas, as instituições podem proteger não apenas a si mesmas, mas também a confiança dos pacientes, garantindo a segurança e privacidade de seus dados de saúde.
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